A poesia é livre como o vento
O vento silencioso que não vemos
O vento forte que de longe ouvimos
O vento que faz som na fresta da porta
O que passa pelo buraco da telha
O que sacode os nossos cabelos.
Os bons ventos que trazem notícia boa
E aqueles que nos praguejam nas horas difíceis
A mão do vento que espalha sementes
Que arrasta as nuvens
E manda a chuva pra terra
A cauda do vento que arrasa as cidades
Com suas tempestades.
O vento sem olhos
O cego vento
Que ler o braile da vida.
O vento andarilho
Que sabe da ida e da vinda do vão dos caminhos.
O vento ignóbil
O sereno vento
O lamento imóvel
E a saudade dos tempos
A felicidade repentina
E a profunda tristeza
A frieza da mentira
E o sentimento da certeza
De que cada uma-poesia-
É singular ao tempo em que criaste
Ao momento em que passou o vento
Na árvore da arte.
O vento silencioso que não vemos
O vento forte que de longe ouvimos
O vento que faz som na fresta da porta
O que passa pelo buraco da telha
O que sacode os nossos cabelos.
Os bons ventos que trazem notícia boa
E aqueles que nos praguejam nas horas difíceis
A mão do vento que espalha sementes
Que arrasta as nuvens
E manda a chuva pra terra
A cauda do vento que arrasa as cidades
Com suas tempestades.
O vento sem olhos
O cego vento
Que ler o braile da vida.
O vento andarilho
Que sabe da ida e da vinda do vão dos caminhos.
O vento ignóbil
O sereno vento
O lamento imóvel
E a saudade dos tempos
A felicidade repentina
E a profunda tristeza
A frieza da mentira
E o sentimento da certeza
De que cada uma-poesia-
É singular ao tempo em que criaste
Ao momento em que passou o vento
Na árvore da arte.
Muito bom o título...talagada bem sugestivo!
ResponderExcluirA criatividade sempre presente.
Então vamos nos embriagar, talagar dos seus versos, beber dessas poesias cheia de dores e alegrias, mas que preenche nossa alma, embebida de euforia e saudosismo como O vento da Poesia.
Mui bela!!!
Coccinella