Eu nasci na terra vermelha
Onde o sol queima a terra e a mão
Nos meus olhos a chuva não chega
E se chega não molha o chão.
O meu tempo é o tempo do dia
E a noite o tempo é do violão
Se não tem lua eu canto baixinho
Cantilena para afastar a escuridão.
No domingo não perco a feira
Ver os amigos de cachaça e de prosa
Pros meninos eu levo uma esteira
Pra mulher levo uma dúzia de rosas.
Pego o prumo da carroça e levanto
A poeira que assanha o meu norte
O meu o rumo é o destino da vida
“Meu destino é maior que a morte”.
Se tem água nois enche as bacia
Tenho um boi, duas cabra e dez galinha
Se der certo ainda compro minha terra
Lá na serra longe das livuzia.
Vou vivendo a vida assim
Dia bom outro dia ruim
Fé em Deus eu tenho e não perco
E se perco não terá sido o fim!
segunda-feira, 15 de março de 2010
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